Muitos se enganarão por achar que a vitória do novo presidente da república Luiz Inácio Lula da silva foi uma vitória da esquerda, ledo engando quem pensar assim.

O índice de rejeição dos dois candidatos é altíssimo, e foi comprovado nas urnas com uma vitória apertadíssima do novo presidente, demonstrando que a real vitória nessas eleições foi da “rejeição”, e analisando sem viés, percebe-se que essa vitória foi acachapante.

Apesar de vitória ser da “rejeição”, quem tem mais a perder é a esquerda da “força”, visto, que quase 50% do eleitorado brasileiro votou no candidato que se considerava de direita (ele não é, ele é centrão fisiológico), e a vitória do novo presidente só nos mostra que ele é tão rejeitado quanto o atual presidente Jair Messias Bolsonaro, evidenciando assim, a tal “polarização”.

Outro fator que põe a esquerda mais enfraquecida após a vitória presidencial, foi o pleito mostrar que os candidatos apoiados pela esquerda não foram tão bem, tanto no senado, quanto na câmara, logo, percebe-se que a população está mais engajada em comprar um lado da força, onde, não optar por um dos lados nos coloca em “perigo” de sermos dizimados em praça pública, por não defendermos uma das ideologias.

Essa eleição simplesmente nos mostrou que o país está dividido, ou seja, aquilo que os lados opostos da força queriam, eles conseguiram, que foi dividir a nação em dois extremos, e para os estudiosos de sociologia e politica, uma frase antiga fará total sentido agora: “Dividir para conquistar”.

Feito a divisão, somente nos restará saber quem sairá na frente, e quem conseguirá conquistar fragmentação imposta. Agora temos o fator a “rejeição” em voga, e os dois lados, a meu ver, terão que se manterem mais amenos se quiserem conquistar, se afastando um pouco das ideologias baratas que ambos defendem, e não fazer isso, poderá nos colocar na rota de uma “guerra civil”.

-Uma alerta os lados da força: “As coisas estão mudando, e o expurgo foi feito, os candidatos sensacionalistas de esquerda e direita foram dizimados pelos eleitores”.

-Para terminar, gostaria de usar uma frase emblemática de uma "sábia" e “filósofa” contemporânea (nem eu sabia que ela era tão profunda), e botando aspas em “filósofa”: “Não acho que quem ganhar ou quem perder, nem quem ganhar nem perder, vai ganhar ou perder. Vai todo mundo perder.”

-Não acredito que essa frase é dela. Tão sábia!

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