O Raciocínio Por Trás de Um Trade

Olá, tudo bem? Hoje gostaria de compartilhar você um pouco sobre como eu penso nas minhas operações. Acredito que este conteúdo seja especialmente útil para quem está começando e que ainda se sente um pouco perdido e sem saber o que avaliar na hora de abrir as operações. Antes de iniciar, vale destacar que esta é minha visão pessoal e que outras formas de análise são perfeitamente aceitáveis. Em resumo, eu sigo um processo baseado em 3 etapas principais: Análise do Contexto, Análise da Força Dominante e Análise de Risco. A seguir vou descrever melhor essas etapas.

ETAPA 1: ANÁLISE DO CONTEXTO

Um candle sozinho não nos diz muita coisa. É preciso entender o contexto em que ele aparece e a história que nos está sendo contada pelo gráfico. Analisar o contexto quer dizer
  • identificar as zonas de suporte e resistência
  • linhas de tendência
  • canais
  • figuras (triângulos, cunhas, retângulos, etc)
  • outro fatores relevantes, como por exemplo, distância até a média de 20 ou de 200 períodos


A partir desta análise, podemos inferir
  • possíveis pontos de reversão
  • quanto de espaço existe entre o preço atual e um desses pontos
  • onde as operações mais lucrativas tiveram origem
  • outro fatores relevantes


Supondo que meu timeframe padrão seja o M5, geralmente eu realizo esta análise primeiro no gráfico de H1 (às vezes até mesmo a partir do gráfico diário) e em seguida no M5, ou seja, primeiro analiso um timeframe maior para depois analisar o menor. A ideia aqui é visualizar a floresta, em seguida a árvore e só então a folha. Geralmente o timeframe maior já nos dá uma boa noção de movimentação. Se estiver operando em M5, tenha cuidado ao definir níveis de suporte e resistência que não são visíveis em H1. Provavelmente eles não são tão relevantes assim.

ETAPA 2: ANÁLISE DA FORÇA DOMINANTE

Quando compradores e vendedores estão em equilíbrio, o preço se desenvolve de forma lateral. Quando a força compradora predomina, vemos movimentos ascendentes. Quando vendedores estão ganhando, vemos movimentos descendentes. Analisar a força dominante é crucial para que você abra posições a favor dela ao invés de contra ela. Suas chances de sucesso aumentam quando você está operando a favor da tendência. Frequentemente, operar contra a tendência resulta em prejuízos ou em lucros que não justificam o risco. Se você identificar que a tendência já está muito próxima de um dos pontos de possível reversão, pode pensar em realizar um lucro parcial ou total, ou, se preferir, entrar com um valor bem menor. Existe também a possibilidade de esperar o preço chegar neste ponto de reversão e aguardar para ver se de fato ela ocorrerá. Mas tenha cuidado com este tipo de operação. Elas tendem a ser de mais alto risco.

ETAPA 3: ANÁLISE DE RISCO

Antes de abrir uma operação temos que ter clareza de quais serão nossos alvos de realização de lucro e qual o limite de prejuízo aceitável caso a operação demonstre ir contra aquilo que imaginamos previamente. Particularmente, operações que possuem um alvo de saída muito curto eu deixo passar. As que não possuem um alvo de saída que seja pelo menos o dobro do tamanho do limite de prejuízo eu também evito. Sempre surgem boas oportunidades e prefiro estar preparado para elas.

CONCLUSÃO

De forma resumida, descrevi acima um pouco do que penso antes de abrir minhas operações. Espero que este conteúdo tenha sido útil para você. Obrigado.
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